No último domingo, 21, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), expressou críticas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) através de suas redes sociais. Ele afirmou que a agência estaria atuando de forma oculta para flexibilizar as restrições de voos no aeroporto Santos Dumont, o que, segundo ele, comprometeria o Aeroporto Internacional do Galeão, fundamental para a economia local e nacional.
Paes lembrou que, após um longo processo de negociações envolvendo o governo federal e o Tribunal de Contas da União (TCU), houve um acordo para reduzir os voos no Santos Dumont e direcioná-los ao Galeão. O prefeito mencionou um aumento no fluxo de passageiros e a necessidade de manter a política de restrições, que visa fortalecer o Galeão como um ponto de partida para voos internacionais. A Anac, em resposta, negou as acusações, afirmando que suas ações são sempre transparentes e auditáveis.
A situação gera preocupações sobre o futuro da aviação civil no Rio de Janeiro, especialmente com a aproximação da relicitação do Galeão, programada para março de 2026. O prefeito qualificou as movimentações da Anac como ‘absurdas’, enquanto a agência reafirmou seu compromisso com a segurança jurídica e a previsibilidade regulatória. O desdobramento desse embate poderá impactar diretamente a infraestrutura aeroportuária e o turismo na cidade.