Ato no Rio de Janeiro clama pelo fim da violência contra mulheres e LGBTQIA+

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

No último domingo (21), diversos movimentos sociais se reuniram nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, em um ato público que clamou pelo fim da violência contra mulheres e a população LGBTQIA+. Organizado pela CasaNem, o evento começou após um atraso, causado pelo calor intenso do verão, e teve como motivação principal casos de violência que chocaram o país, como o brutal ataque a uma adolescente trans e o assassinato de um jovem em Manaus.

A fundadora da CasaNem, Indianarae Siqueira, enfatizou a importância de criar políticas públicas que protejam a juventude LGBTQIA+ e que promovam a educação como uma ferramenta fundamental para combater o preconceito. Ela observou que, embora a visibilidade da violência tenha aumentado, isso se deve em parte à criação de leis que incentivam as denúncias, refletindo uma sociedade mais consciente sobre essas questões. A manifestação reuniu vozes de diversas comunidades, incluindo mulheres trans que compartilham suas experiências de luta e superação.

Os dados apresentados durante o ato revelaram a gravidade da violência que afeta tanto mulheres quanto a população LGBTQIA+. Com mais de 2,7 mil tentativas de feminicídio registradas apenas de janeiro a setembro deste ano, o Brasil continua a ser um dos países mais perigosos para pessoas trans e travestis. As discussões levantadas durante a manifestação reforçam a necessidade de ações imediatas e efetivas para garantir a segurança e os direitos dessas comunidades, além de promover um futuro mais inclusivo e respeitoso.

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