Diferentes movimentos sociais se reuniram neste domingo (21) nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, para um ato em defesa do fim da violência contra mulheres e a população LGBTQIA+. Organizado pela CasaNem, um centro de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade, o protesto ganhou força após incidentes trágicos que destacaram a necessidade de ações efetivas para combater a violência de gênero e a LGBTfobia no Brasil.
A manifestação aconteceu em um clima de solidariedade, motivada por casos recentes de agressões brutais, como o ataque a uma jovem trans em Guarapari e o assassinato de um adolescente em Manaus. Indianarae Siqueira, fundadora da CasaNem, enfatizou a importância de políticas públicas que promovam a proteção e a educação desde a infância, visando reduzir o preconceito e a violência. Além disso, a manifestação também destacou a importância da visibilidade e do apoio mútuo entre as comunidades vulneráveis.
O ato, que atraiu a atenção da mídia e do público, simboliza não apenas um clamor por justiça, mas também um chamado à ação coletiva para promover a igualdade de direitos. Com dados alarmantes sobre feminicídios e violência contra a população LGBTQIA+, o evento reforça a necessidade de um compromisso contínuo com a educação e a mudança social. Assim, os organizadores esperam que a manifestação inspire uma transformação duradoura na percepção e no tratamento das minorias no Brasil.

