O mercado de celulares dobráveis está ressurgindo, evocando a nostalgia dos flip phones dos anos 90. Modelos como o Galaxy Z Fold 7 da Samsung, que custa cerca de 13 mil reais, e o Mate XT da Huawei, que pode ultrapassar 30 mil reais, estão atraindo a atenção de um público específico que busca inovação e exclusividade. Embora as vendas desses dispositivos ainda sejam modestas, a previsão é que 20,6 milhões de unidades de dobráveis de luxo sejam vendidas até o final do ano, refletindo um crescimento significativo no setor.
A nostalgia, referida como anemoia, está impulsionando o interesse por esses novos modelos, que combinam tecnologia de ponta com o design retrô. Especialistas afirmam que, apesar de os dobráveis não substituírem os smartphones tradicionais, eles atendem ao desejo de consumidores que valorizam a estética e a inovação. O mercado, que ainda representa uma fração em comparação com os 1,6 bilhão de smartphones vendidos anualmente, pode estar se preparando para uma transformação mais ampla com a entrada de gigantes como a Apple.
A expectativa em torno do lançamento de um celular dobrável pela Apple em 2026 aumenta ainda mais a especulação sobre o futuro do mercado. Com um preço estimado em 2 mil dólares, o dispositivo pode não apenas criar um novo padrão de design, mas também remodelar a forma como os consumidores interagem com a tecnologia móvel. O impacto dessa inovação pode ser significativo, potencialmente redefinindo as expectativas em relação aos smartphones e à sua funcionalidade.

