Durante a 67ª Cúpula do Mercosul, realizada em São Paulo no dia 20 de dezembro, os presidentes dos países membros manifestaram desapontamento pela não assinatura do acordo de parceria com a União Europeia. A falta de consenso político nas instâncias comunitárias da UE resultou no adiamento, que foi justificado pela recusa da Itália em aprovar o acordo neste momento.
Os líderes do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e o ministro das Relações Exteriores da Bolívia assinaram um comunicado conjunto, expressando sua confiança de que a UE concluirá os trâmites internos necessários para a futura assinatura do acordo. O texto, que representa um resultado de 26 anos de negociações, é visto como uma oportunidade de fortalecer a integração entre os dois blocos em um cenário internacional desafiador.
Embora a cúpula tenha sido inicialmente agendada para o início de dezembro, ela foi adiada a pedido da União Europeia, que aguardava uma votação no Parlamento Europeu. Com o adiamento e a recusa da Itália, a assinatura do acordo ficou incerta, mas os países do Mercosul continuam esperançosos em definir uma nova data para a formalização do pacto.

