A Controladoria Geral da União (CGU) conclui o ano de 2025 com uma arrecadação significativa de 1,2 bilhão de reais provenientes de multas de acordos de leniência. Durante o ano, o órgão recebeu sete propostas de negociação de empresas flagradas em irregularidades, mas apenas quatro delas foram aceitas. Esse resultado expressivo ressalta a eficácia do órgão em combater a corrupção e promover a accountability no setor privado.
Os acordos de leniência, que funcionam de maneira semelhante aos acordos de delação premiada, permitem que as empresas confessam crimes em troca de benefícios legais, como perdão judicial. As multas pagas por empresas como Estaleiro Jurong, Trafigura Beheer, Qualicorp e Minerva S.A. contribuíram significativamente para essa arrecadação. O montante total é composto por quatro multas que somam valores expressivos e refletem a seriedade das irregularidades cometidas.
O fechamento do ano com uma arrecadação bilionária pode ter implicações importantes para o futuro da CGU e para a fiscalização de empresas no Brasil. Essa prática de penalização não apenas gera receita para o governo, mas também serve como um alerta para outras empresas sobre as consequências da corrupção. Com a continuidade dessa abordagem, espera-se que mais empresas optem pela transparência e pela conformidade com as regulamentações, contribuindo para um ambiente de negócios mais ético.