No último sábado, 20, os presidentes da Argentina, Paraguai e Panamá, junto a autoridades de outros países, divulgaram um comunicado solicitando a restauração da democracia na Venezuela. A declaração foi feita durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, e reflete a crescente preocupação com a crise humanitária enfrentada pela população venezuelana.
Além de abordar a situação crítica no país, o documento pede que as autoridades venezuelanas respeitem normas internacionais, libertando imediatamente os cidadãos detidos arbitrariamente. A ausência de menção à Venezuela no comunicado oficial do Mercosul ressalta as tensões internas do bloco, que mantém o país suspenso desde 2016 devido a questões políticas.
As implicações desse comunicado podem intensificar as divisões dentro do Mercosul e levar a um aumento das pressões internacionais sobre o governo da Venezuela. Enquanto alguns líderes, como o presidente argentino, apoiam a intervenção militar dos EUA, outros, como o presidente brasileiro, alertam para os riscos de uma ação externa, revelando um cenário geopolítico complexo e delicado na região.

