O ex-deputado federal Vilmar Rocha, do PSD, avaliou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é atualmente o candidato mais sólido do centro na corrida presidencial. Rocha observou que, embora não exista um candidato ideal, Tarcísio se destaca pela sua experiência e habilidades, e o PSD já sinalizou apoio, a menos que decida não concorrer, momento em que o partido pode lançar sua própria candidatura.
Além de discutir Tarcísio, Vilmar Rocha comentou sobre a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro, apontando que a boa aceitação inicial do nome se deve à percepção de que o ex-presidente Jair Bolsonaro é uma vítima. Entretanto, segundo Rocha, essa impressão pode se dissipar com o tempo, impactando o apoio ao senador. Ele também ressaltou que o cenário político está em constante mudança, o que poderá influenciar as decisões de todos os candidatos na disputa.
Em relação à recente polêmica sobre os atos de 8 de janeiro, Rocha expressou sua visão sobre a dosimetria das penas, defendendo que as punições devem ser proporcionais ao envolvimento de cada indivíduo. Ele criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal, sugerindo que a Justiça Federal seria mais adequada para lidar com os casos, dado que os réus não possuem foro privilegiado. Essa posição sobre a justiça e a política pode ter repercussões significativas nas eleições futuras e na percepção pública sobre a integridade do processo judicial.

