Neste sábado, 20, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que o governo dos Estados Unidos sugeriu a realização das primeiras negociações diretas entre Ucrânia e Rússia em seis meses. As conversas ocorrerão em Miami, onde diplomatas já se reuniam para discutir formas de encerrar o conflito. Entre os mediadores estão o enviado especial americano e figuras influentes do governo anterior dos EUA.
Zelensky salientou que o formato proposto por Washington inclui a participação de representantes europeus, destacando a importância de uma abordagem conjunta. Ele também mencionou que o novo plano para a paz, ainda sem detalhes divulgados, pode exigir concessões territoriais da Ucrânia em troca de garantias de segurança. Essa perspectiva levanta questões sobre a viabilidade de um entendimento entre as partes envolvidas.
O presidente ucraniano enfatizou que somente os Estados Unidos poderiam persuadir a Rússia a encerrar a guerra, solicitando que Washington intensifique a pressão sobre Moscou. A inclusão de aliados europeus nas negociações é vista como um avanço significativo, embora a Rússia considere essa participação um obstáculo. As implicações dessas discussões podem moldar o futuro das relações geopolíticas na região e a trajetória do conflito em andamento.

