Durante a 67ª Cúpula do Mercosul, realizada em 20 de dezembro de 2025, os presidentes dos países membros manifestaram seu desapontamento pela não assinatura do acordo de parceria com a União Europeia, que era esperado para aquela ocasião. O comunicado conjunto, assinado pelos líderes do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, e o ministro das Relações Exteriores da Bolívia, destacou a falta de consenso político nas instâncias europeias como o principal obstáculo para a formalização do acordo.
Apesar do revés, os países do Mercosul demonstraram confiança de que a União Europeia conseguirá finalizar os trâmites internos necessários para a assinatura do acordo. Eles afirmaram que o texto é resultado de 26 anos de negociações e sua assinatura seria uma sinalização positiva em um contexto internacional desafiador, além de reforçar a integração entre os dois blocos econômicos.
A cúpula, que estava originalmente programada para dezembro, foi adiada a pedido da UE, que aguardava uma votação no Parlamento Europeu. Com a recusa da Itália em avançar agora, a assinatura do acordo foi postergada, deixando em aberto as perspectivas futuras de cooperação entre Mercosul e União Europeia.

