A administração de Donald Trump tem como prioridade a mudança de regime na Venezuela, com esforços concentrados na destituição do presidente Nicolás Maduro. Em uma entrevista recente, a chefe de gabinete de Trump afirmou que o governo está disposto a intensificar ações militares, incluindo ataques a barcos venezuelanos supostamente envolvidos no tráfico de drogas, como parte de uma estratégia mais abrangente na região.
Além das questões relacionadas ao narcotráfico, analistas apontam que os Estados Unidos também visam recursos como petróleo e terras raras da Venezuela. A pressão sobre Maduro, que se mantém no poder desde 2013, é vista como uma parte crucial da política externa de Trump, que busca reforçar sua influência na América Latina. A situação se complica ainda mais com o envolvimento de Cuba, que depende economicamente da Venezuela, sugerindo que uma mudança de regime poderia ter repercussões regionais significativas.
Por fim, a motivação por trás das ações de Trump pode estar ligada não apenas à defesa da democracia, mas também à construção de seu legado político e à conquista do apoio da diáspora latino-americana na Flórida. Embora a situação na Venezuela represente um desafio complexo, a administração vê uma oportunidade de estabelecer uma política externa assertiva que poderia beneficiar tanto seus interesses políticos quanto econômicos na região.