Durante a 67ª Cúpula do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu, Paraná, o presidente argentino Javier Milei expressou apoio à pressão dos Estados Unidos e de Donald Trump para libertar o povo da Venezuela. Em seu discurso, ele destacou a crise política e humanitária enfrentada pelo país vizinho, criticando a liderança de Nicolás Maduro, que classificou como uma ‘ditadura atroz’. Milei pediu que a vontade do povo venezuelano seja respeitada e enfatizou a urgência de mudanças na região.
Milei também fez menção ao reconhecimento internacional da coragem de María Corina Machado, que recentemente recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Através de suas declarações, o presidente argentino parece alinhar sua política externa com uma visão crítica ao modelo de governo venezuelano e propôs que outros países da América Latina adotem uma abordagem mais liberal e competitiva. Ele argumentou que a inércia política poderia levar a região a um retrocesso econômico.
Além de criticar o regime de Maduro, Milei reafirmou a necessidade de romper com práticas econômicas consideradas obsoletas. Ele sugeriu que a mudança política na América Latina deve ser vista como um sinal para o Mercosul, com a Argentina desejando um bloco que promova crescimento e não represente um obstáculo ao futuro. O discurso, que foi atrasado em sua transmissão oficial, reflete as tensões e as expectativas em torno da política regional.