Na última sexta-feira (19), o governo dos Estados Unidos publicou um primeiro lote de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, que inclui documentos, imagens e registros de investigação. Essa divulgação foi motivada pela aprovação de uma lei em novembro que exigia a liberação integral dos dados até esta data. Entretanto, a liberação parcial gerou críticas, uma vez que muitos documentos estavam extensivamente censurados e o Departamento de Justiça não cumpriu o prazo estabelecido.
Os arquivos somam mais de 300 gigabytes de informações armazenadas pelo FBI, contendo não apenas documentos judiciais, mas também fotografias e vídeos de figuras públicas. Entre os nomes citados estão o ex-presidente Bill Clinton e o ex-príncipe Andrew, além de outros artistas. É importante ressaltar que a mera menção a essas pessoas não implica envolvimento em atividades ilícitas, embora algumas tenham negado qualquer ligação com os crimes atribuídos a Epstein.
O caso de Epstein, que já foi condenado por crimes relacionados à prostituição de menores, continua a gerar polêmica. A recente divulgação tende a reacender debates sobre o envolvimento de figuras proeminentes e a necessidade de maior transparência nas investigações. A expectativa é que novos desdobramentos surjam à medida que mais informações sejam liberadas nos próximos meses.

