Sobreviventes de Jeffrey Epstein e membros do Congresso expressaram indignação após o Departamento de Justiça dos EUA divulgar apenas parcialmente os arquivos relacionados ao caso, que eram aguardados com expectativa. A liberação, que ocorreu após a promulgação da Lei de Transparência dos Arquivos de Epstein, foi considerada insuficiente, deixando muitas perguntas sem respostas sobre o envolvimento e a proteção de outras figuras associadas ao caso.
A advogada Gloria Allred, representando diversos sobreviventes, criticou a resistência da administração em liberar os documentos, levantando suspeitas sobre um possível encobrimento. Os arquivos divulgados apresentaram informações redigidas e limitadas, gerando frustração entre as vítimas que esperavam justiça e maior clareza sobre os abusos cometidos por Epstein e seus associados. Legisladores, como os representantes Jamie Raskin e Robert Garcia, prometeram tomar medidas legais contra o governo, alegando violação das exigências da nova lei.
A situação levanta questões sobre a accountability do Departamento de Justiça e a proteção das vítimas em casos de abuso sexual. O senador Chuck Schumer e outros democratas pressionam por explicações sobre as redacções nos documentos, enquanto sobreviventes se unem para exigir a liberação total dos arquivos. A pressão política e social por transparência pode resultar em desdobramentos significativos para a administração e para os casos de Epstein e associados.