Arquivos de Epstein destacam Clinton e ignoram Trump em nova divulgação

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

Em 20 de dezembro de 2025, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos liberou uma nova leva de documentos sobre Jeffrey Epstein, com uma ênfase significativa nas associações do ex-presidente Bill Clinton. A divulgação foi realizada após a aprovação de uma lei que forçou o governo a tornar esses arquivos públicos, embora a ausência de menções ao presidente Donald Trump tenha gerado repercussões e especulações. Notavelmente, Trump já havia sido referenciado em documentos anteriores, mas nesta nova liberação seu nome não apareceu, o que levanta questões sobre a parcialidade na divulgação das informações.

Os novos documentos incluem não apenas referências a Clinton, mas também uma queixa antiga sobre Epstein, datada de 1996, que foi ignorada pelo FBI na época. A liberação dos arquivos, no entanto, foi criticada por legisladores de ambos os lados, que apontaram que muitos dos documentos estavam fortemente editados e não atendiam ao espírito da legislação que exigia a transparência. A Casa Branca, por sua vez, defendeu a divulgação como um passo em direção à justiça para as vítimas, embora tenha omitido que essa ação foi impulsionada pela pressão do Congresso.

O impacto político dessa divulgação pode ser significativo, especialmente para Donald Trump, que enfrenta críticas de eleitores republicanos sobre sua relação com Epstein. A frustração entre os apoiadores de Trump quanto à forma como sua administração lidou com o escândalo pode prejudicar sua posição antes das eleições de meio de mandato em 2026. Com o controle do Congresso em jogo, as revelações sobre Epstein e as reações do governo atual continuarão a ser um tema central no debate político.

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