Durante uma reunião do Mercosul, o presidente Lula expressou preocupações sobre a possível intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela, que poderia levar a um conflito armado na América do Sul. Ele destacou que essa ação não apenas representaria uma catástrofe humanitária, mas também testaria os limites do direito internacional. Lula lembrou que a presença militar dos EUA na região é uma reminiscência de eventos históricos como a Guerra das Malvinas.
Atualmente, tropas norte-americanas estão posicionadas no Mar do Caribe, sob o pretexto de combater o narcotráfico, enquanto realizam bloqueios que afetam a economia venezuelana, dependente do petróleo. Desde setembro, mais de 25 ataques a embarcações foram registrados, resultando em várias mortes. Lula questionou os verdadeiros motivos por trás da pressão militar dos EUA, além da alegação de derrubar o regime de Maduro.
Em um esforço para evitar uma escalada de tensões, Lula revelou que manteve conversas telefônicas com Maduro e Trump, propondo um diálogo que poderia facilitar uma resolução pacífica. Ele reafirmou a importância do Brasil como mediador e expressou sua intenção de continuar buscando uma solução diplomática. Essa situação gera incertezas sobre o futuro da Venezuela e da América do Sul, além de levantar dilemas sobre a soberania e os direitos internacionais.