Lindomar Castilho, o cantor conhecido como o ‘rei do bolero’, faleceu no último sábado, 20 de dezembro, aos 85 anos. A informação foi compartilhada por sua filha, que, em um emocionado desabafo nas redes sociais, refletiu sobre a vida do pai, ressaltando as consequências trágicas de suas ações. A causa da morte não foi divulgada, mas a perda do artista gera repercussão entre seus admiradores e a comunidade musical.
A carreira de Castilho foi marcada por um episódio sombrio: em 1981, ele assassinou sua ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação. Condenado a 12 anos de prisão, ele cumpriu parte da pena e foi libertado nos anos 1990. Mesmo com esse passado, Castilho conquistou uma carreira de sucesso, sendo reconhecido por clássicos da música brega, como ‘Você É Doida Demais’ e ‘Tapas e Beijos’.
O falecimento de Lindomar Castilho reacende discussões sobre a violência de gênero e suas repercussões na sociedade. A declaração de sua filha evidencia a complexidade das relações familiares e a dor causada por seu crime. Esse desdobramento traz à tona a necessidade de refletir sobre o legado de figuras públicas que, apesar de sua contribuição artística, carregam histórias de violência e tragédia.

