A Justiça de Minas Gerais decidiu transferir Vanessa de Lima Figueiredo, servidora da Polícia Civil, para a Casa de Custódia da Polícia Civil em Belo Horizonte. A medida foi tomada em resposta ao risco à integridade física da acusada em presídios comuns, considerando sua posição e as acusações graves que enfrenta. Ela está presa desde 10 de novembro, após ser indiciada por peculato, envolvida no desvio de aproximadamente 200 armas da delegacia do Barreiro.
A defesa de Vanessa havia solicitado prisão domiciliar, alegando a necessidade de cuidados pós-operatórios, mas o pedido foi negado pela Justiça. Um laudo pericial indicou que ela não apresentava limitações que justificassem tal medida. O juiz Alexandre Magno de Resende Oliveira enfatizou a gravidade das acusações e o potencial risco à segurança pública, o que justificou a manutenção da prisão preventiva.
O Ministério Público de Minas Gerais está investigando o desvio e solicitou diligências para avaliar o impacto financeiro do crime. A situação levanta preocupações sobre a segurança no manejo de armamentos e a necessidade de melhorias na estrutura das delegacias. O caso pode ser um reflexo de falhas mais amplas no sistema de segurança pública em Minas Gerais, conforme apontado por representantes sindicais, que destacam a urgência de mudanças estruturais.