Lula propõe luta conjunta contra crime organizado na Cúpula do Mercosul

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Durante a Cúpula do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu no último sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a urgência de enfrentar o crime organizado como uma prioridade para o bloco, que inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Lula ressaltou que o enfraquecimento das instituições democráticas facilita atividades ilícitas e apresentou uma série de iniciativas em andamento entre os países sul-americanos para combater essa questão.

O presidente também enfatizou a necessidade de regular os ambientes digitais para proteger crianças e adolescentes e anunciou a convocação de uma reunião internacional com ministros de segurança para discutir estratégias de cooperação. Ele mencionou a criação de instâncias especializadas e acordos voltados para o enfrentamento do tráfico de pessoas e o crime organizado transnacional, destacando a importância da união entre os países do Mercosul.

Além disso, Lula abordou o alarmante tema da violência contra as mulheres, propondo um pacto do Mercosul para erradicar o feminicídio. Ele alertou para o risco de uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela e defendeu a soberania da América do Sul, enfatizando que a democracia deve ser protegida. O discurso de Lula reflete a necessidade de uma abordagem unificada para enfrentar os desafios de segurança na região.

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