A Netflix se consolidou como um agente promotor do turismo global por meio de suas séries, como ‘Emily em Paris’. Recentemente, a protagonista viajou para Roma, aumentando a visibilidade da cidade e atraindo potenciais turistas, um reflexo do fenômeno do turismo de tela que movimentou cerca de 67 bilhões de dólares em 2025.
Além de ‘Emily em Paris’, produções como ‘Ela Disse Talvez’ e ‘Quero Você’ destacam locações na Turquia e na Espanha, respectivamente. Governos estão cada vez mais interessados em negociar com plataformas de streaming para promover seus destinos turísticos, oferecendo incentivos fiscais em troca de filmagens em seus países. O impacto econômico desse fenômeno é significativo, com previsões de crescimento do mercado para 117 bilhões de dólares até 2032.
Com a crescente colaboração entre a Netflix e países como a Índia e o Brasil, que busca atrair turistas para cenários de produções nacionais, o potencial de crescimento do turismo associado a filmes e séries é imenso. No entanto, isso também levanta questões sobre como as representações culturais são percebidas pelo público, como no caso das críticas à visão estereotipada da França em ‘Emily em Paris’. O futuro do turismo de tela parece promissor, com novas produções buscando não apenas entreter, mas também inspirar viagens.

