No dia 28 de dezembro, a tenista bielorrussa Aryna Sabalenka, atual número 1 do mundo, enfrentará o australiano Nick Kyrgios, que ocupa a 673ª posição no ranking. Este embate, promovido como uma reedição da célebre ‘batalha dos sexos’ de 1973, onde Billie Jean King desafiou Bobby Riggs, ocorre em Dubai e gera discussões sobre seu significado no contexto esportivo atual.
Enquanto a partida original simbolizou um marco na luta pela igualdade de gênero no esporte, a disputa entre Sabalenka e Kyrgios carece do mesmo peso histórico. A vitória de King sobre Riggs não apenas desafiou normas sociais, mas também impulsionou mudanças significativas no tratamento das atletas femininas. Hoje, a própria King critica a nova partida, destacando que a única semelhança reside no gênero dos competidores, e não nas implicações sociais.
Adicionalmente, declarações recentes de Sabalenka sobre a participação de atletas trans no esporte levantaram polêmicas, ofuscando a expectativa em torno do evento. A divergência de opiniões sobre questões de gênero e esporte contemporâneo acentua a falta de relevância desta reedição. Assim, embora a partida possa atrair atenção midiática, seu impacto cultural e social parece ser superficial em comparação ao passado.

