Em 17 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu seus ministros no Palácio do Planalto para discutir as estratégias para as eleições de 2026, com foco na disputa pelo Senado. Com um cenário eleitoral polarizado, Lula alertou os pré-candidatos sobre a necessidade de decidir seus posicionamentos, especialmente considerando a participação de membros do Centrão que podem flertar com a oposição.
Uma pesquisa recente do instituto Real Time Big Data revelou que os partidos da direita, especialmente o PL, estão em uma posição favorável para conquistar cadeiras no Senado. Os dados mostram que esses partidos poderiam garantir um número significativo de vagas, enquanto siglas tradicionalmente aliadas ao governo, como MDB e PSD, enfrentam o risco de perder representantes. Essa dinâmica eleitoral torna a disputa ainda mais relevante em um contexto de radicalização política, onde decisões estratégicas e alianças serão fundamentais.
Embora o cenário atual favoreça a direita, a corrida pelo Senado ainda está em aberto. Especialistas alertam que a eleição é complexa, pois os candidatos devem dialogar com uma diversidade de eleitores em suas respectivas unidades da federação. A evolução da disputa ao longo dos próximos meses será decisiva para determinar o futuro político do Senado e seu papel no governo, especialmente em um ambiente onde as tensões políticas estão em alta.