EUA liberam documentos do caso Epstein após pressão política

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou a liberação de um extenso conjunto de documentos relacionados ao caso do criminoso sexual Jeffrey Epstein. Essa divulgação ocorreu em decorrência da aprovação de uma legislação pelo Congresso, que obrigou o departamento a tornar os arquivos públicos, respondendo à pressão de parlamentares, inclusive do presidente Donald Trump, que cedeu após resistências iniciais.

Os documentos liberados incluem registros de investigações, comunicações internas e informações sobre a morte de Epstein em 2019. Apesar da transparência almejada, a lei prevê proteções para as vítimas e limitações para investigações em andamento, o que levanta questões sobre o equilíbrio entre transparência e segurança. As reações a essa divulgação são intensas, especialmente considerando o histórico de Trump com Epstein, que gerou especulações e teorias da conspiração.

A liberação dos arquivos não só abre a possibilidade de novos desdobramentos sobre as relações políticas de Epstein, mas também coloca Trump sob um novo escrutínio, em um momento em que ele já enfrenta desafios eleitorais. A expectativa é que mais documentos sejam divulgados nas próximas semanas, potencialmente intensificando a pressão sobre o ex-presidente e seus aliados, enquanto a narrativa sobre a influência de Epstein na política continua a se desenrolar.

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