Zema critica TCE por suspensão de escolas cívico-militares em Minas Gerais

Laura Ferreira
Tempo: 1 min.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, manifestou sua desaprovação à decisão do Tribunal de Contas do Estado, que suspendeu o projeto das escolas cívico-militares na última quarta-feira (17). Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ele descreveu a medida como um ‘abuso de poder’, ressaltando que a decisão impede o governo de ouvir a opinião de pais, alunos e professores sobre a iniciativa educacional.

Zema argumentou que as escolas cívico-militares já demonstraram resultados positivos e que o seu governo pretende expandir este modelo educacional. Ele criticou o TCE por ter baseado sua decisão na falta de uma legislação específica e na ausência de previsão orçamentária, alegando que os indicadores educacionais não refletiram melhorias significativas desde a implementação do projeto.

O governador anunciou que tomará todas as medidas necessárias para reverter essa decisão, que considera ‘absurda’, e que seguirá até as últimas instâncias da Justiça. A interrupção das atividades nas nove instituições que já operam sob esse modelo deve ocorrer até 2026, segundo a determinação do TCE, e o processo segue em análise no tribunal até o julgamento final da questão.

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