Tribunal de Paris mantém Shein ativa, governo francês planeja recorrer

Amanda Rocha
Tempo: 1 min.

Em uma decisão proferida no dia 19 de dezembro, o Tribunal de Paris negou o pedido do governo francês para suspender a operação da plataforma de comércio eletrônico Shein no país. Os juízes consideraram a medida ‘desproporcional’, especialmente após a empresa ter retirado produtos considerados ilícitos de sua plataforma, incluindo armamentos e medicamentos não autorizados.

O governo francês havia solicitado a suspensão em resposta à descoberta de itens controversos que levantaram preocupações sobre a proteção de menores e a segurança pública. Embora os magistrados reconhecessem a gravidade da situação, enfatizaram que os produtos questionáveis tinham caráter ‘episódico’ e foram removidos rapidamente após denúncias. Além disso, os juízes alertaram a Shein sobre a necessidade de implementar mecanismos de verificação de idade para a venda de produtos sexuais.

Apesar da decisão favorável à Shein, o governo francês já anunciou sua intenção de recorrer, refletindo sua determinação em garantir a conformidade com as regulamentações locais. Esse desdobramento destaca a tensão entre a regulamentação governamental e as operações de plataformas de comércio eletrônico, levantando questões sobre a proteção do consumidor e a segurança pública no ambiente digital.

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