A morte de Sharif Osman, importante líder do movimento pró-democracia em Bangladesh, gerou protestos massivos em Daca no dia 19 de dezembro de 2025. Osman foi baleado na cabeça ao deixar uma mesquita na semana anterior e não sobreviveu aos ferimentos. Sua figura central na organização Inqilab Mancha fez com que sua morte reverberasse fortemente entre os apoiadores da democracia no país.
Milhares de manifestantes tomaram as ruas da capital, resultando em várias ocorrências de incêndios criminosos, incluindo ataques aos escritórios de grandes jornais locais, como o Daily Star e o Prothom Alo. Os protestos também resultaram em bloqueios de rodovias e ataques a propriedades associadas a figuras políticas, evidenciando a tensão crescente entre os manifestantes e o governo interino de Muhammad Yunus. A indignação popular se intensificou, levando a um clima de insegurança em Daca.
A ONU, por meio de seu alto comissário para os Direitos Humanos, pediu uma investigação imparcial sobre o atentado que resultou na morte de Osman. O governo interino lamentou a perda e anunciou um dia de luto nacional, enquanto a polícia ofereceu recompensas por informações que levem à prisão dos responsáveis. O desdobramento desses eventos poderá impactar significativamente a dinâmica política em Bangladesh.