A plataforma P-40, da Petrobras, continua com operações paralisadas nesta sexta-feira (19) após a detecção de um vazamento de gás na quinta-feira (18). Localizada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a P-40 também é afetada pela greve nacional de petroleiros, que teve início na segunda-feira (15). A estatal afirmou que o vazamento foi controlado com segurança pela equipe a bordo e que medidas preventivas foram tomadas, incluindo a despressurização de todas as linhas.
A Petrobras comunicou que não houve risco à segurança das equipes e que uma comissão especial será formada para investigar as causas do incidente. Apesar do episódio, a produção das demais plataformas na Bacia de Campos segue sem interrupções. A greve, que já dura cinco dias, é motivada por reivindicações relacionadas a melhorias no plano de cargos e salários e à defesa da Petrobras como empresa pública.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) destacou que o vazamento ocorreu enquanto a plataforma estava sob controle de equipes de contingência. Embora a estatal tenha negado qualquer correlação entre o vazamento e a greve, os sindicatos alertam para os riscos associados à administração unilateral das contingências. A situação continua a evoluir, com a adesão de várias unidades à paralisação, refletindo a insatisfação dos trabalhadores com as condições de trabalho.

