A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou na tarde desta sexta-feira (19) o parecer do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), sobre o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2026. O relatório preliminar indica despesas totais de R$ 6,5 trilhões, com uma meta de superávit de R$ 34,2 bilhões, que poderá ser alcançada se o déficit for eliminado ou se houver um superávit de R$ 68,6 bilhões.
O parecer detalha que do total previsto, R$ 6,3 trilhões serão destinados aos orçamentos fiscal e da seguridade social, enquanto R$ 197,9 bilhões irão para investimentos das estatais. Além disso, 28% do orçamento fiscal e da seguridade social será direcionado ao pagamento de juros da dívida pública, representando R$ 1,82 trilhões. A receita estimada para 2026 é de R$ 4,5 trilhões, com predominância de receitas correntes.
Com a aprovação do orçamento, o salário mínimo para 2026 está definido em R$ 1.621, e uma despesa adicional de R$ 5 bilhões está prevista para o fundo eleitoral. O relatório também prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares, com R$ 37,8 bilhões destinados a emendas impositivas, reforçando a importância do Congresso na alocação de recursos e na definição das prioridades orçamentárias para o próximo ano.

