Na última quinta-feira, 18, cinco caças F-18 da Marinha dos Estados Unidos foram detectados sobrevoando o Mar do Caribe, nas proximidades de Caracas, capital da Venezuela. A situação gerou preocupações sobre um possível aumento das hostilidades entre os dois países, especialmente após o governo americano intensificar suas operações militares na região sob a justificativa de combater o narcotráfico.
As aeronaves foram vistas circulando próximo ao território venezuelano, com uma delas desaparecendo do rastreador por volta das 20h55, horário de Brasília. Essa atividade militar ocorre em um momento de crescente tensão, com o governo do presidente Donald Trump realizando bombardeios a embarcações que, segundo ele, estão ligadas ao tráfico de drogas. Maduro, por sua vez, denunciou os ataques como uma tentativa dos EUA de desestabilizar seu governo.
As declarações de Trump sobre a possibilidade de atacar a Venezuela sem aviso ao Congresso também geraram críticas entre os legisladores americanos, que se sentem excluídos das decisões de política externa. Enquanto isso, o governo venezuelano mantém uma postura firme, acusando Washington de utilizar a guerra ao narcotráfico como pretexto para uma intervenção militar. Essa situação delicada pode ter implicações significativas para a segurança regional e as relações diplomáticas entre os dois países.