A Polícia Civil de São Paulo anunciou a prisão de um segundo suspeito relacionado ao roubo ocorrido na Biblioteca Mário de Andrade, no início deste mês. O crime, que envolveu o furto de 13 gravuras de Henri Matisse e Candido Portinari, teve um valor estimado entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão. A detenção foi realizada pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, na quinta-feira, 18 de dezembro.
O primeiro suspeito já havia sido preso no dia 8 e teve sua prisão mantida por decisão judicial. A Secretaria da Segurança Pública informou que as investigações continuam em busca de um terceiro envolvido, que já foi identificado. Além disso, a recuperação das obras roubadas é uma prioridade, com a Prefeitura de São Paulo acionando a Interpol para evitar que as gravuras sejam levadas para fora do país.
A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, é a segunda maior do Brasil e possui um acervo de aproximadamente 327 mil livros, incluindo 51 mil obras raras. O edifício, tombado em 1992, passou por reformas entre 2007 e 2011, e seu nome homenageia o escritor Mário de Andrade desde 1960. As ações policiais visam não apenas a prisão dos envolvidos, mas também a proteção do valioso patrimônio cultural da cidade.