O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, trabalha para que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda a Jair Bolsonaro a prisão domiciliar, tendo em vista a situação de saúde do ex-presidente. A defesa já protocolou o pedido, fundamentando-se em decisões anteriores do Tribunal, como a que beneficiou o ex-presidente Fernando Collor, que também enfrentava problemas de saúde. Freitas tem enfatizado a necessidade de uma abordagem humanitária nessa questão, destacando a idade e o estado debilitado de Bolsonaro.
A argumentação de Freitas foi reforçada por declarações públicas, onde ele mencionou a importância de respeitar a saúde dos ex-presidentes. Ele expressou preocupação de que Bolsonaro, devido à sua condição, não receba a medicação e a alimentação adequadas se permanecer encarcerado. Essa preocupação com o bem-estar do ex-presidente reflete um entendimento mais amplo sobre o tratamento de figuras públicas em situação de vulnerabilidade.
Caso o STF aceite o pedido, será um desdobramento significativo na trajetória legal de Bolsonaro, que enfrenta sérias acusações. A decisão poderá abrir precedentes para futuras solicitações de outros ex-presidentes ou figuras políticas em situações semelhantes. Assim, o cenário jurídico em torno das figuras políticas no Brasil poderá passar por uma reavaliação importante, levando em conta fatores humanitários e de saúde.