Nesta sexta-feira, líderes da União Europeia (UE) decidiram conceder um empréstimo sem juros de 90 bilhões de euros à Ucrânia, com o objetivo de apoiar suas necessidades militares e orçamentárias nos anos de 2026 e 2027. A informação foi divulgada pelo presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, em um momento crítico para o país, que enfrenta desafios financeiros significativos em meio a conflitos em curso.
O financiamento será obtido através do mercado de capitais, com garantias provenientes do orçamento de sete anos da UE, dada a ausência de consenso sobre a utilização de cerca de 210 bilhões de euros em ativos russos congelados. Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Friedrich Merz consideraram o acordo um passo crucial para garantir a estabilidade financeira da Ucrânia, destacando a necessidade de apoio contínuo ao país.
As implicações desse empréstimo são amplas, uma vez que asseguram que a Ucrânia mantenha sua operabilidade financeira em um período tumultuado. O acordo também demonstra a determinação da UE em apoiar a Ucrânia, mesmo diante de desafios diplomáticos e econômicos. Especialistas sugerem que esse empréstimo pode ser um fator decisivo na capacidade da Ucrânia de enfrentar os desafios futuros e estabilizar sua economia.