Durante o encerramento das atividades do STF em 2025, o decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, ressaltou a relevância histórica da condenação de Jair Bolsonaro e outros bolsonaristas, envolvidos em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Mendes enfatizou que esta é a primeira vez que um ex-presidente, junto a militares de alta patente, enfrenta condenação por este crime, um feito que reafirma a resistência da democracia no país.
O ministro recordou que a condenação de centenas de réus, incluindo o ex-chefe de Estado, se deu por crimes como associação criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Mendes também destacou as pressões enfrentadas pelos ministros do STF, que cumpriram seu dever constitucional em um contexto adverso, garantindo um julgamento justo e transparente para todos os réus.
Ao concluir, Mendes afirmou que a resposta do Estado brasileiro, ao assegurar um processo justo, é um exemplo de que não há espaço para a violência política ou a ruptura da legalidade. Neste contexto, ele observou que a transparência e a observância rigorosa do devido processo garantiram a legitimidade da ação do STF, reafirmando a importância do império da lei no país.

