Em uma declaração feita em 18 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não precisa da autorização do Congresso para realizar um ataque militar contra a Venezuela. A afirmação ocorre em um contexto de crescente tensão, onde suas Forças Armadas realizaram um ataque que resultou na morte de cinco indivíduos no Oceano Pacífico, elevando o total de óbitos a 104 desde o início da crise, em setembro deste ano.
Trump, que se encontra sob críticas por alegações de que estaria extrapolando sua autoridade, justificou sua posição ao afirmar que prefere não informar o Legislativo sobre suas intenções, citando preocupações com vazamentos de informações. A ação militar, que visa supostamente combater o narcotráfico, tem atraído atenção internacional e levantado questões sobre a legalidade e a ética das operações militares americanas nas proximidades da Venezuela.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tem sido alvo de pressões por parte de Trump para renunciar ao cargo, enquanto o governo de Caracas acusa os EUA de tentativas de apropriação dos recursos naturais do país. Este cenário complexo pode ter desdobramentos significativos nas relações entre os dois países e na segurança regional, à medida que as tensões continuam a aumentar.

