O ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) teve seu mandato cassado na última quinta-feira (18) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), devido a um número excessivo de faltas. Em resposta à decisão, Eduardo publicou um vídeo afirmando que a perda do cargo é uma “medalha de honra”, já que acredita ter agido conforme as expectativas de seus eleitores. Ele enfatizou que sua cassação não está relacionada a corrupção ou outros delitos, mas sim a sua atuação fora do Brasil.
Durante o vídeo, Eduardo Bolsonaro alegou que as suas 59 faltas foram justificadas pela sua permanência nos Estados Unidos, onde acredita ter promovido uma luta contra o que considera ser uma ditadura. Apesar da cassação, a Mesa Diretora da Câmara esclareceu que a decisão não resulta em inelegibilidade para as próximas eleições, permitindo que ele concorra novamente em 2026. O ex-deputado ressaltou que a sua escolha de permanecer no exterior valeu a pena, pois acredita ter realizado um trabalho significativo.
Essa situação levanta questões sobre a responsabilidade dos parlamentares em relação à assiduidade e à representação dos eleitores. A decisão administrativa de cassar seu mandato sem votação em plenário pode suscitar debates sobre procedimentos legislativos e a accountability de políticos. Eduardo Bolsonaro finalizou seu vídeo afirmando que essa história ainda não acabou e que sua luta continuará.

