Louvre reabre após greve, mas nova paralisação pode ocorrer em janeiro

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

O Louvre reabriu suas portas nesta sexta-feira, 19 de dezembro, após os funcionários decidirem encerrar uma greve que durou três dias. A mobilização foi motivada por protestos contra as condições de trabalho, exacerbadas pela crise provocada pelo roubo de joias ocorrido em outubro. Na segunda-feira, o museu ficou totalmente fechado, e durante a semana, funcionou parcialmente para atender ao grande número de visitantes que aguardavam para entrar.

A direção do Louvre informou que o funcionamento voltou ao normal, mas os sindicatos CGT e CFDT destacaram que, embora a greve tenha terminado, uma nova mobilização pode ser convocada após as festas de fim de ano, uma vez que as negociações não avançaram de forma satisfatória. A próxima assembleia está marcada para o dia 5 de janeiro, quando será decidido o futuro da paralisação. Este cenário ocorre em um contexto de crise no museu, que atraiu quase nove milhões de visitantes em 2024.

O Louvre tem enfrentado uma série de desafios, incluindo o roubo de 19 de outubro, quando quatro homens invadiram o local e levaram joias da Coroa avaliadas em mais de 100 milhões de dólares. Além disso, o museu precisou fechar uma galeria em novembro devido à deterioração do prédio e lidou com um vazamento de água que danificou obras na Biblioteca de Antiguidades Egípcias. Esses eventos ressaltam a fragilidade da instituição e a necessidade urgente de melhorias nas condições de trabalho para seus funcionários.

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