A Polícia Federal realizou uma operação em 19 de dezembro de 2025, apreendendo R$ 400 mil na residência do deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara. A ação, denominada Operação Galho Fraco, investiga um esquema de desvio de recursos públicos vinculados à cota parlamentar e foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. Além de Cavalcante, o deputado Carlos Jordy também é alvo das investigações, que incluem a análise de celulares apreendidos.
O montante encontrado está ligado a suspeitas de ocultação de recursos públicos, e a investigação sugere a participação de agentes políticos e servidores em um esquema de desvio e lavagem de dinheiro. A operação é um desdobramento de investigações anteriores que identificaram uso irregular da cota parlamentar por meio de contratos simulados. Essa nova fase foi possível após a coleta de evidências adicionais que levaram à autorização das buscas.
Com a análise do material apreendido, a Polícia Federal busca rastrear a origem do dinheiro e verificar possíveis conexões com o desvio de recursos. A operação representa um avanço significativo nas investigações de corrupção no âmbito da Câmara dos Deputados e pode ter implicações legais severas para os parlamentares envolvidos, especialmente após a revisão das decisões anteriores que haviam negado pedidos de busca contra eles.