Câmara encerra mandato de Eduardo Bolsonaro, mas preserva direitos políticos

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 1 min.

A Câmara dos Deputados decidiu, em 19 de dezembro de 2025, encerrar o mandato de Eduardo Bolsonaro, uma medida que se tornou inevitável após um longo período de faltas e ausência do deputado no país. Durante o último ano, Bolsonaro atuou no exterior, recebendo salário enquanto criticava o Brasil, o que gerou um clima de constrangimento no Legislativo.

A decisão foi tomada de forma negociada, resultando em uma cassação administrativa que preserva os direitos políticos de Eduardo Bolsonaro. Embora ele perca o mandato e o salário, permanece elegível para futuras eleições, mesmo sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal. Essa abordagem contrasta com a situação de outros políticos, como Alexandre Ramagem, que enfrentaram cassações devido a condenações criminais definitivas.

O comportamento de Eduardo Bolsonaro ao longo do último ano levanta preocupações sobre sua atuação política contra os interesses do Brasil. A solução adotada pela Câmara é vista como insuficiente por muitos, que esperavam uma punição mais rigorosa, como a inelegibilidade. Ao optar por um meio-termo, a Câmara não só resolveu a situação imediata, mas também deixou a porta aberta para o retorno de um político questionado, o que pode impactar o cenário político nacional.

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