Pequim classifica reação ao acordo de armas EUA-Taiwan como guerra de informações

Patricia Nascimento
Tempo: 2 min.

Em 18 de dezembro de 2025, Pequim reagiu ao recente acordo de armas entre os Estados Unidos e Taiwan, rotulando-o como uma estratégia de ‘guerra de informações’. O governo chinês enfatizou que todos os sistemas de armas vendidos aos taiwaneses têm um caráter defensivo, uma afirmação que busca mitigar a percepção de ameaça que tal acordo poderia gerar. A declaração ocorre em um cenário de crescente tensão militar na região do Pacífico.

A venda de armamentos pelos EUA a Taiwan tem sido um ponto de discórdia nas relações sino-americanas, levando a China a expressar preocupações sobre a segurança nacional e a estabilidade na área. O governo chinês, ao descrever a resposta como ‘guerra de informações’, sugere que os EUA estão usando a narrativa bélica para justificar suas ações. Essa retórica serve para reforçar a posição de Pequim sobre a soberania de Taiwan e a sua segurança.

As implicações desse acordo podem ser significativas, pois elevam as tensões entre as duas potências. A resposta de Pequim pode resultar em medidas retaliatórias, tanto diplomáticas quanto militares, aumentando a incerteza na região. A situação exige atenção contínua, já que as ações de ambos os lados poderão moldar o futuro das relações no Pacífico.

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