Ex-secretário da Previdência é preso por corrupção em esquema ilegal

Bruno de Oliveira
Tempo: 2 min.

O ex-secretário-executivo do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal, foi preso no dia 18 de dezembro de 2025, acusado de receber R$ 250 mil em espécie de um esquema de descontos ilegais. Entre outubro de 2023 e janeiro de 2024, esses valores foram depositados em sua conta, sendo parte deles encaminhados por seu filho, Eduardo Portal, que atua como assessor do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Ao todo, foram três depósitos, com valores que somam R$ 250 mil, incluindo um aporte de R$ 100 mil feito pelo próprio Adroaldo. A Polícia Federal identificou Adroaldo como um dos intermediários que recebia recursos de um esquema classificado como organização criminosa, supostamente ligado ao senador Weverton Rocha. Além disso, Adroaldo transferiu R$ 18 mil para a chefe de gabinete no ministério, também associada a Weverton.

A investigação sugere que Weverton Rocha teria atuado como ‘sócio oculto’ do esquema, recebendo valores por meio de intermediários. Embora a força-tarefa tenha solicitado a prisão preventiva do senador, o pedido foi negado pelo relator do processo no Supremo Tribunal Federal. As implicações deste caso podem impactar significativamente a reputação e a carreira política do senador, além de trazer à tona questões mais amplas sobre corrupção na administração pública.

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