Em coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 18 de dezembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que, enquanto estiver no cargo, os Correios não serão privatizados. Ele expressou preocupação com os prejuízos acumulados pela estatal, que somam R$ 10 bilhões desde 2022, e enfatizou que o povo brasileiro não deve arcar com os custos de uma empresa pública deficitária.
Lula mencionou que, apesar de descartar a privatização, está aberto a discutir parcerias com empresas privadas e a possibilidade de transformar os Correios em uma companhia de economia mista. A mudança na gestão da empresa já foi iniciada, com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, encarregada de implementar as reformulações necessárias. O presidente destacou que a situação atual exige ações contundentes, até mesmo o fechamento de agências, se necessário.
Com a intenção de estabilizar as finanças da estatal, os Correios buscam um empréstimo com garantia da União para sua reestruturação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que a nova proposta de empréstimo está em discussão, com a participação de bancos importantes para viabilizar o processo. A meta é que a empresa retorne ao lucro até 2027, refletindo a necessidade urgente de soluções para os problemas financeiros enfrentados pela estatal.

