No dia 18 de dezembro, em São Paulo, as taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) apresentaram queda após o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterar que a decisão sobre a Selic em janeiro ainda está em aberto. Em suas declarações, Galípolo enfatizou que o banco está dependendo de dados para orientar suas decisões, sem descartar nenhuma possibilidade para reuniões futuras sobre a taxa de juros.
As taxas, que antes registravam altas, inverteram a tendência e passaram a operar em território negativo. O cenário econômico é influenciado por projeções de inflação do Banco Central que superam a meta de 3%, e pelo estresse político resultante das candidaturas para as eleições presidenciais de 2026, que adicionam complexidade às decisões monetárias. Galípolo também destacou que as incertezas são inerentes às projeções e que o Banco Central não tem uma posição fixa sobre o futuro da Selic.
As implicações dessas declarações são significativas, pois indicam uma possível abertura para cortes na Selic, dependendo do comportamento da economia nos próximos meses. O mercado financeiro está atento a esses sinais, que podem influenciar tanto a política monetária quanto a confiança dos investidores. A situação política e econômica do país continua a ser um fator determinante nas decisões do Banco Central, que busca equilibrar o crescimento econômico e o controle da inflação.