Banco Central do Brasil projeta desaceleração e inflação ao redor da meta

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 1 min.

Em coletiva realizada em Brasília no dia 18 de dezembro de 2025, Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, comunicou que a instituição antecipa uma desaceleração da economia nos próximos trimestres. Guillen enfatizou que as projeções de crescimento e inflação estão envoltas em grande incerteza, refletindo a complexidade do atual cenário econômico do país.

O Banco Central revisou suas estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, passando de 2,0% para 2,3%, e para 2026, de 1,5% para 1,6%. Além disso, a projeção de inflação para os próximos 12 meses foi fixada em 3,2%, ligeiramente acima da meta oficial de 3%. Essa situação evidencia a necessidade de cautela nas políticas monetárias, considerando a moderação do mercado de trabalho e as incertezas globais.

As declarações de Guillen também indicam que a decisão sobre possíveis cortes na taxa Selic dependerá de dados futuros. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou a importância de analisar as informações disponíveis antes de qualquer ação. O terceiro trimestre de 2027 é considerado um período crucial para a política monetária, com os agentes do mercado divididos sobre a direção que a instituição tomará na próxima reunião.

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