O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, revelou que a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em janeiro contará com dois diretores a menos, totalizando sete. As saídas de Diogo Guillen e Renato Gomes de suas respectivas diretorias foram confirmadas e, enquanto novas nomeações não forem feitas, Paulo Picchetti e Gilneu Vivan acumularão duas funções cada um.
Esse ajuste na estrutura do Copom ocorre em um momento crítico para a política monetária brasileira, em que a estabilidade econômica e as previsões de inflação são questões centrais. Galípolo destacou que as indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Senado para preencher as vagas deverão ser realizadas apenas no próximo ano, o que pode atrasar decisões importantes dentro da autarquia.
A ausência de diretores completos pode impactar as deliberações do Copom e, consequentemente, a condução da política econômica no Brasil. A expectativa é de que as novas indicações sejam bem recebidas e tragam estabilidade ao processo decisório da instituição, essencial para o desenvolvimento econômico do país.