O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, decidiu exonerar Adroaldo Portal de seu cargo de secretário-executivo após a decretação de sua prisão preventiva em uma operação da Polícia Federal. A ação investiga um esquema de fraudes que envolve descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS, que podem totalizar R$ 6,3 bilhões. A demissão ocorreu no dia 18 de dezembro de 2025, data em que a nova fase da operação foi deflagrada.
As investigações, conduzidas pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União, resultaram em 52 mandados de busca e apreensão e 16 prisões preventivas. Adroaldo Portal, que possui vasta experiência no serviço público, foi nomeado para o cargo de secretário-executivo em uma gestão do governo atual. O novo secretário, Felipe Cavalcante e Silva, atuava anteriormente como consultor jurídico do ministério.
O Ministério da Previdência afirmou que a exoneração foi motivada pelo conhecimento das acusações e reafirmou seu compromisso em colaborar com as investigações. O ministério também se comprometeu a trabalhar para recuperar os valores desviados, que, segundo a pasta, fazem parte de um esquema que teve início em gestões anteriores. A continuidade das apurações pode resultar em novas prisões e desdobramentos significativos na área previdenciária.