Na quarta-feira, 18 de dezembro, o dólar americano alcançou a marca de R$ 5,52, retornando a níveis que não eram vistos desde outubro. A alta é comum nesta época do ano, quando empresas multinacionais fazem remessas de lucros para o exterior, aumentando a demanda pela moeda. Apesar do susto que essa elevação provoca nos brasileiros, é importante lembrar que, ao longo de 2025, o dólar registrou uma queda de 10%, resultado da entrada de capital estrangeiro e da discrepância nas taxas de juros entre o Brasil e os EUA.
O aumento do dólar também se relaciona com a tensão política pré-eleitoral, especialmente após a autoproclamação de um candidato da direita. Embora a bolsa brasileira tenha se comportado de forma mais estável do que as bolsas americanas, o clima econômico continua volátil. Nesta quinta-feira, os mercados internacionais iniciam o dia em alta, com investidores divididos entre a crença em uma bolha tecnológica e a expectativa de retornos significativos em seus investimentos.
Enquanto isso, o Brasil se prepara para a votação do Orçamento de 2026 no Congresso, e o clima natalino se intensifica com eventos sociais em Brasília. A atenção dos investidores também se volta para a divulgação dos índices de inflação nos EUA, em meio ao crescente descontentamento dos consumidores com os preços elevados nos supermercados. O cenário econômico permanece incerto, refletindo as complexidades do mercado global e as realidades locais.

