O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou em 17 de dezembro de 2025 que aprovou um acordo significativo de venda de gás ao Egito, que soma quase 35 bilhões de dólares. Segundo Netanyahu, este contrato é o maior na história do país, com um total de 112 bilhões de shekels, dos quais 58 bilhões de shekels entrarão nos cofres do Estado. O acordo é realizado em parceria com a empresa americana Chevron e várias empresas israelenses.
Além de marcar um passo importante no fortalecimento da posição de Israel como potência energética na região, o acordo tem implicações econômicas significativas. O ministro da Energia, Eli Cohen, destacou que este é o maior acordo de exportação da história israelense e que ele incentivará investimentos em exploração de gás nas águas econômicas do país. A NewMed Energy, um grupo israelense de gás, também anunciou que recebeu autorização para iniciar as exportações, o que é considerado um marco para o setor.
Por outro lado, a construção do gasoduto terrestre que ligará Israel ao Egito, essencial para a implementação do acordo, enfrenta atrasos e deve ser concluída apenas em 2029. Essa obra é crucial não apenas para a segurança do fornecimento de gás, mas também para garantir a continuidade dos investimentos em Israel, conforme afirmado pelo diretor da NewMed, Yossi Abu. O desfecho desse projeto poderá determinar a estabilidade energética da região nos próximos anos.

