Inflação de 2026 deve ser influenciada por alimentos e serviços

Laura Ferreira
Tempo: 1 min.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é projetado para atingir 4,2% em 2026, de acordo com análises recentes, refletindo pressões oriundas do aumento nos preços de alimentos e serviços. A expectativa é que o mercado de trabalho aquecido contribua para essa inflação, enquanto os preços das commodities alimentares, que permaneceram baixos em 2025, devem subir moderadamente no próximo ano.

Dentre as instituições que contribuem para essas projeções, o Boletim Focus, XP Investimentos e Itaú Unibanco destacam que a inflação de 2026 poderá ser menos severa do que a de 2025, embora ainda represente um desafio para a política monetária. Os especialistas apontam que os gastos públicos, incluindo o reajuste do salário mínimo, poderão pressionar ainda mais a inflação, complicando o cenário econômico do país.

A necessidade de reformas fiscais é enfatizada por economistas, que alertam para os riscos de um aumento na dívida pública, podendo impactar a confiança do mercado. A combinação de um mercado de trabalho forte e o aumento nos gastos públicos pode gerar um ciclo vicioso que exacerba a inflação, exigindo a atenção das autoridades para evitar um descontrole econômico.

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