O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, autorizou a venda de armas a Taiwan no valor de 11,1 bilhões de dólares. Anunciada em 18 de dezembro de 2025, essa transação representa o segundo lote de armamentos desde o retorno do presidente americano ao cargo em janeiro. A decisão é parte dos esforços de Taiwan para aumentar seus gastos militares em meio ao aumento das tensões com a China.
A aprovação da venda inclui equipamentos militares significativos, como sistemas de foguetes HIMARS e drones, o que reflete o compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Taiwan. A China, por sua vez, expressou forte oposição à medida, pedindo que Washington respeite o princípio de uma só China e cesse imediatamente o fornecimento de armas à ilha. Este cenário ressalta a delicada situação geopolítica na região, onde Taiwan busca fortalecer sua defesa diante da crescente pressão chinesa.
A transação ainda requer a aprovação do Congresso dos Estados Unidos, embora seja improvável que enfrente resistência, dado o consenso bipartidário em torno da defesa de Taiwan. O governo taiwanês, liderado por Lai Ching-te, está determinado a aumentar seus investimentos em tecnologia militar para garantir sua autonomia. Assim, a venda de armas não apenas reforça a capacidade defensiva de Taiwan, mas também sinaliza um fortalecimento das relações entre a ilha e os Estados Unidos frente a um potencial conflito com a China.

