O governo dos Estados Unidos reconheceu sua responsabilidade pela colisão aérea entre um helicóptero militar e um avião comercial que resultou na morte de 67 pessoas, nos arredores de Washington, ocorrida em 29 de janeiro. A declaração foi feita em um documento judicial do Departamento de Justiça, apresentado em 17 de dezembro, como parte de um processo civil movido por familiares das vítimas.
O documento de 209 páginas detalha que os Estados Unidos tinham um dever de cuidado que não foi cumprido, resultando diretamente no acidente trágico. O helicóptero Black Hawk colidiu com um avião da American Eagle que se aproximava do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, causando a queda das duas aeronaves no rio Potomac. Além disso, a falha dos pilotos do Black Hawk em manter a vigilância necessária foi citada como uma das causas do acidente.
Este desastre se tornou o mais letal envolvendo um voo comercial americano em décadas e provocou a implementação de protocolos de segurança aérea mais rigorosos no aeroporto. A investigação completa sobre o incidente ainda está em andamento e pode levar até um ano para ser concluída, enquanto a admissão de responsabilidade pelo governo poderá impactar futuras ações judiciais e regulatórias na aviação.

